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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Contemplação


Contemplo teu corpo adormecido
Alvo como a luz do amanhecer
Em um mundo de sonhos,
encontra-te perdido
Tal qual um deus, ou supremo ser
Admiro tua beleza estonteante
A maciez da tua pele, teus cabelos
Em ti repousa a certeza de um poder
constante
É pra mim contemplação, é um querer
e bem querer
Nas frestas dos teus olhos semi-abertos
Revelam-se, todos os segredos teus
Abrem-se então duas janelas
Que são as perolas, do teu olhar dentro
do meu
Acendem as luzes da alvorada
Em teu corpo o sol vejo refletir
Permaneço em meu canto assim calada
A contemplar, teu formoso perfil
a me sorrir.

Mara Laurentino

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