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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Igual vampiro


Igual vampiro
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Levantei-me então, da minha tumba fria
Para outra vitima, inocente procurar
A sede é tanta quantos anos eu dormia
Permita agora, que eu venha me saciar

Que eu sinta, o morno cheiro do teu sangue
E qual vampiro, eu morda tua jugular
O sangue quente, correndo entre minhas presas
Devagarzinho, sem te fazer sofrer, e sem te maltratar

Viajo então no universo já conhecido
Que á beleza do corpo que Deus te deu
Saciando assim a minha grande sede
No teu morno sangue que agora também é meu

Envolvo-me no cheiro puro do teu corpo
Entre meus braços te sinto adormecer
E saciado então da minha sede
Fujo depressa antes de o dia amanhecer

 Mara laurentino

Um comentário:

Unknown disse...

Occasum

Autor: Orácio Felipe

Johann é imortal. Mas a imortalidade carrega consigo muitas angústias. A maior delas, a falta de um amor que a acompanhe. Ele buscava, como criatura das trevas, uma companheira que pudesse transformar. Ele buscava um antídoto e havia conquistado alguma força compondo poesias, admiradas tanto pelos seus criados, Igor e Fredy, quanto por aqueles que o perseguiam. Seus buquês de palavras, como costumava chamar, eram entregues àquelas que admirava. Mas havia uma única rosa em seu caminho, para a qual ele passaria a dedicar sua existência, que não era efêmera. Um vampiro buscando extinguir sua chama assassina através do amor de uma mulher. Um soneto pode aliviar a dor no coração frio de uma criatura?

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