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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Poeta por acaso



Tornei-me poeta por acaso
Consegui passar pro papel
As vitórias e também
Os fracassos
Em versos e prosas,
Toda dor transformei
Coloco nas linhas,
Os meus sentimentos
Onde falo de amor
E de histórias também
Consagro assim
Os meus doces momentos
Ao mundo dos sonhos
Que os versos têm

Tornei-me poeta da vida
E por acaso coloco em papel
Um coração sarado das feridas
E nas linhas vou traçando
Meu pedaço de céu
É neles que esqueço
Momentos passados
E assim vou vivendo
Meus sonhos a escrever
Pondo nas linhas
Desejos guardados
Renovando a esperança
A cada alvorecer.

Mara Laurentino


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