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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sem sentidos


Emudeço e permaneço feito estátua
Paralisa-se minha alma em agonia
A dor que dilacera meu intimo
Corrói meu ser e questiono-me porque
Perdido em meio à selva do pensar
Outra vez sem sentidos me deixei levar
Por promessas vagas e vazias
Confesso, talvez quisesse mesmo me enganar
E no vazio em que me encontro hoje
Só me resta outra vez te esperar
Sem promessas sem futuro sem garantias
O que eu faço nesta vida a não ser só te amar
Foste como pássaro livre e solto
Cortando o infinito a voar
Fiquei mais uma vez a tua espera
E ai de mim, que só vivo a te esperar
Deixa ao menos que nos sonhos eu possa
Por este mundo contigo caminhar
Terei então pra sempre tua companhia
Que faço eu, a não ser assim sonhar

Mara laurentino

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